Presidente da Câmara de Viseu não desiste da ligação a Coimbra

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ALMEIDA HENRIQUES DR

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, assegurou hoje que não vai desistir da construção da nova ligação rodoviária a Coimbra, apelando ao Governo que “negoceie bem com Bruxelas”, para que ela possa ser financiada por fundos comunitários.

Na semana passada, o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, disse que a ligação entre Coimbra e Viseu “não pode ser financiada por fundos comunitários” e que deverá ser concretizada “com financiamento exclusivamente privado”.

“Viseu não pode desistir, em circunstância alguma, da sua ligação a Sul”, frisou Almeida Henriques (PSD) aos jornalistas, dizendo, no entanto, perceber as declarações de Sérgio Monteiro que, “pelo menos, são honestas e abertas”.

O autarca explicou que, “neste momento, Portugal ainda está a fazer a sua negociação com a União Europeia”, que considera que neste quadro comunitário de apoio “não poderá existir dinheiro alocado a rodovias, a não ser para o que estão a apelidar de ‘last mile’”, ou seja, cerca de 200 milhões de euros para a conclusão de pequenos troços de estradas.

“O dado concreto que nós temos é que [a ligação entre Viseu e Coimbra] foi considerada uma infraestrutura prioritária do ponto de vista rodoviário”, frisou.

Por isso, o antigo secretário de Estado da Economia disse esperar que o Governo “continue a negociar em Bruxelas para que ela possa vir a ser uma realidade”.

“Enquanto a negociação não chegar ao fim, eu acho que tudo estará em aberto. O que se espera é que o Governo venha a fazer jus àquilo que foi a decisão do grupo de trabalho, de considerar que esta é a prioridade das prioridades do ponto de vista rodoviário”, acrescentou.

Se o Governo não for bem-sucedido nessa negociação, a autarquia pretende discutir com ele “qual será a metodologia mais indicada” a seguir para que a ligação seja uma realidade, “sempre numa postura proativa”.

“Viseu não pode ficar sem a sua ligação rodoviária a Sul. Tem de a ter, porque é um fator fundamental para o seu próprio desenvolvimento”, sublinhou, lembrando os elevados índices de sinistralidade que o Itinerário Principal 3 regista.

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