Três licenciaturas do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra esgotaram metade das vagas
O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) esgotou, em três das suas nove licenciaturas, metade das 467 vagas que tinha disponíveis na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, anunciou a instituição.
As três licenciaturas que esgotaram vagas foram Engenharia Informática, cujos três cursos (diurno, pós-laboral e europeu) possuem 181 novos alunos, e Engenharia e Gestão Industrial e Gestão Sustentável das Cidades, respetivamente com 26 e 25 lugares totalmente preenchidos, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), disponibilizados pelo ISEC à agência Lusa.
Face ao total de 467 vagas disponíveis no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, as referidas três licenciaturas representam 49,67% (232 lugares).
Nas restantes licenciaturas, Engenharia Eletrotécnica foi das que cativou menos alunos na 1.ª fase – das 60 vagas que possuía, nos regimes diurno e pós-laboral, apenas teve a preferência de sete estudantes, abrindo 53 vagas na 2ª fase – seguida de Engenharia Biomédica – Bioeletrónica (cinco colocados em 39 vagas disponíveis) e Engenharia Civil, com três alunos colocados nos 22 lugares existentes.
Em Bioengenharia foram colocados oito alunos em 29 vagas (27,5%), Eletromecânica teve um terço das vagas ocupadas (oito colocados em 24 lugares) e em Engenharia Mecânica foram preenchidas, na primeira fase, sensivelmente metade das vagas disponíveis (30 em 61).
No total, entraram no ISEC, na 1.ª fase, 293 alunos (62,7% do total de vagas disponíveis), restando 174 lugares em seis licenciaturas para a 2.ª fase de candidaturas.
“Não são resultados tão satisfatórios como desejaríamos, mas têm alguns aspetos positivos: um deles é, uma vez mais, a consolidação do ISEC como a escola de engenharia de referência em Portugal na área das ‘Smart Cities’ [Cidades Inteligentes]”, afirmou Mário Velindro, presidente da instituição de ensino superior integrada no Politécnico de Coimbra.
“Temos boas perspetivas para a 2.ª fase de candidaturas, sempre movidos pelo mesmo desígnio: aumentar a qualidade do nosso ensino e prosseguir a inovação que estamos a realizar na oferta formativa, por forma a colocar a engenharia ao serviço da economia portuguesa e da sociedade”, acrescentou.
Em comunicado, o ISEC afirmou ter verificado “um aumento das médias de entrada na generalidade das licenciaturas, indicador de que foi uma das primeiras opções, mesmo em Engenharia Mecânica e em Bioengenharia, nas quais se verificou uma diminuição no número de estudantes que entraram”.
De acordo com os dados do MCTES, as médias de entrada nas licenciaturas do ISEC na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior variaram entre os 114,6 valores de Engenharia Eletromecânica e os 139,3 de Engenharia e Gestão Industrial.