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O reitor da Universidade de Coimbra disse ontem que está prevista a construção de uma rotunda “um pouco acima da entrada para Polo III” e de uma rua que vai atravessar o Polo III, “separando-o fisicamente” do CHUC (polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra), para desembocar na praceta Mota Pinto.
Ao intervir ontem na sessão comemorativa do Dia da Faculdade de Farmácia, Amílcar Falcão adiantou que “muito brevemente” irá decorrer uma reunião com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, em que participará também Carlos Santos, presidente do conselho de administração do CHUC, para debater esta questão.
Para o reitor, a ligação entre o CHUC e o Polo III “até seria útil”, sobretudo porque estava prevista a construção de “um ou dois silos-auto” num espaço localizado à esquerda da entrada para o Polo III que atualmente serve de parque de estacionamento (em terra batida).
O silo-auto, previsto no loteamento, poderia servir tanto o CHUC como o Polo II.
O reitor disse ainda que tem sido difícil convergir com a autarquia numa solução de ordenamento daquela zona. E deu o exemplo da construção da saída do polo III, que tem sido sucessivamente adiada.
Por essa mesma razão, há cerca de duas semanas, o reitor enviou para o presidente da autarquia uma proposta de protocolo onde a Universidade de Coimbra se propõe “pagar do seu bolso” para arranjar a saída do Polo III, no posto de combustível desativado, junto à Praceta Mota Pinto.
“É uma coisa que devia ser feita pela Câmara. Mas já estamos tão fartos de que isto não aconteça, que já pagamos para fazer”, lamentou.

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