Que solução propõe para o areal urbano?

A minha visão para o areal urbano não passa (neste momento, e com muita pena minha) de um mero sonho. A devolução da claridade à praia, que faz jus ao nome outrora atribuído de praia da claridade deveria ter sido um desígnio maior da autarquia ao longo dos anos.
Esta, certamente, é a vontade de milhares de Figueirenses, que se sentem “beliscados” pela ausência de uma característica tão única e peculiar, que é a claridade do areal. Prova disso é a petição assinada por três mil figueirenses, que versa sobre o pedido de limpeza do areal urbano. Recentemente, Gonçalo Cadilhe (escritor e viajante no Mundo) falou da claridade do areal como um ativo bastante importante, infelizmente cada vez mais apagado.
Este novo panorama é defendido por alguns como uma necessidade,uma forma de fixar areias e assim evitar o atulhamento das passadeiras com a dita. Certo é que não existem provas desse estado “caótico” que as tempestades de areias, alegadamente, provocavam. Já imagens de tomates, coelhos e ratos no areal -fruto da pouca manutenção do espaço- é coisa que não falta.
Uma praia é uma praia, não é uma floresta. A tentativa de solucionar um hipotético problema originou um dos maiores problemas da cidade, a descaracterização da praia.
Reverter tal panorama não é fácil,sendo que os pareceres manifestam-se contra a remoção da “floresta” lá plantada. Resta responsabilizar politicamente quem permitiu tal façanha.