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Presidente da Câmara da Figueira da Foz afirma: as negociações do orçamento “não estão fáceis”

15 de dezembro às 15h06
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“Foto: DR”

O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que as negociações com a oposição para a aprovação do Orçamento para 2022 “não estão fáceis”, mas admitiu que o documento ainda pode ser votado esta semana.

Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, que venceu as últimas eleições autárquicas sem maioria absoluta, elegendo quatro vereadores, suspendeu na sexta-feira a reunião extraordinária do executivo para votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2022, depois de a oposição ter ameaçado chumbar os documentos.

Na Câmara, o PS detém também quatro vereadores e o PSD um.

Em declarações aos jornalistas, no final da sessão de Câmara ordinária de hoje, o presidente do município confirmou a realização de reuniões com os dois partidos da oposição, mas admitiu que as negociações não estão fáceis.

O autarca referiu que as negociações ainda decorrem, mas frisou que não está disposto a satisfazer todas as exigências da oposição, que acusou o executivo de não ter estratégia e de apresentar um significativo aumento de despesas correntes.

Santana Lopes rejeitou esta crítica e disse que não “gasta nada a mais”, atribuindo o aumento das verbas com despesas correntes à sub-orçamentação, por exemplo, da rubrica do pessoal, cujas verbas eram depois “repostas a meio do ano”.

“Estamos a fazer o Orçamento inicial para responder à execução de anos anteriores”, disse o presidente do município, referindo que a rubrica das despesas correntes já desceu 2,5 milhões de euros.

Salientando que as negociações “não estão fechadas”, o autarca admitiu que as propostas de viabilização apresentadas pelo vereador do PSD poderão ser mais aceitáveis do que as do PS e que ainda esta semana podem existir condições para aprovar o documento.

Na reunião extraordinária de sexta-feira, Santana Lopes disse que o orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,4 milhões de euros, “tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do município neste tempo de incerteza e de excecionalidade” causada pela pandemia da covid-19.

O líder do executivo figueirense acrescentou que o Orçamento “não contém novidades, nem médias nem pequenas, e traduz os compromissos assumidos”, sendo “muito idêntico” ao de 2020.

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