Plano pastoral quer ajudar jovens a fundar vida em Cristo
O Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, afirmou ontem que o Plano Pastoral 2021-2024 centra a sua atenção “na evangelização dos jovens”. Na apresentação deste documento, que teve lugar na Casa Episcopal, o prelado reconheceu que esta geração está cansada “de esperanças sem fundamento” e mais abertos à espiritualidade e ao anúncio do Evangelho do que as anteriores gerações.
O responsável máximo da Diocese de Coimbra referiu que essa situação “traz uma enorme responsabilidade à Igreja”. Apesar disso não significar que os jovens “vão ser cristãos em massa”, D. Virgílio Antunes entende que a situação de insatisfação pode levá-los “à procura e a tornarem-se verdadeiros “buscadores de Deus””. “Face à volatilidade das propostas que de todos os lados lhes chegam, precisam de alguns pilares de estabilidade e de algumas esperanças sólidas, como as que a fé cristã oferece”, disse.
Na apresentação do Plano Pastoral, o prelado confia na promoção da proposta do encontro com Cristo, usando desta forma “a linguagem, os métodos e meios propostos pela Igreja de hoje para dar continuidade ao projeto de Jesus”. E precisou porquê: “acreditamos que o encontro pessoal com Jesus, na fé, é a única realidade que, hoje, pode fundamentar a vida dos cristãos e dar sentido à sua participação na vida da Igreja, uma vez que as mudanças culturais fragilizaram o peso da grande cristandade de outrora”.
O vigário episcopal para a pastoral, Manuel Carvalheiro, explicou que o Plano Pastoral “integra o movimento preparatório da Jornada Munidial da Juventude de 2023, mas subsiste para além dela, como opção preferencial da ação da Igreja”. Os três objetivos fundamentais deste plano passam, em primeiro lugar, por “envolver os jovens na edificação da Igreja”, tornando-os “protagonistas da ação eclesial nas suas múltiplas áreas de intervenção”. Depois, “proporcionar aos jovens o encontro com Jesus Cristo” através do “aprofundamento kerigmático, a experiência fundante do encontro com Cristo, morto e ressuscitado” e “o crescimento fraterno na vida comunitária”. Por último, “acompanhar o discernimento vocacional dos jovens”, reconhecendo que este “é um desafio ao caráter único de cada jovem, cuja vida ganha em plenitude quando se assume como “ser para os outros”.
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