Paixão pelo território uniu Município de Soure na rejeição da prospeção de caulinos

A “união faz a força” será um dos provérbios mais comuns da língua portuguesa. A esta frase popular é possível acrescentar, na lógica de unidade, a máxima “juntos somos mais fortes”. Foi com união, entreajuda e através da “força popular” que o Município de Soure disse não à prospeção, pesquisa e possível exploração de depósitos minerais de caulino na área “Monte Vale Grande” (Soure e Condeixa-a-Nova).
O processo, que tinha a empresa espanhola, Clariant Ibérica, como titular, começou em 2019. “Este é um processo que começa em 2019, com a anterior lei em vigor, que foi alterada em 2021. A partir de 2021, a lei exige que seja feita uma consulta pública, publicado um anúncio no portal participa.pt, entre outros pressupostos”, recordou ao Diário As Beiras um dos percursores Movimento contra a Exploração de Caulinos em Soure Norte, Vítor Oliveira.
“A consulta pública sobre este processo tinha sido feita antes de 2021, num processo que a população desconhecia quase na sua totalidade”, lamentou. A assinatura do contrato de prospeção entre a empresa e a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) ocorreu em julho de 2023, numa ação que surpreendeu a população. “As populações são confrontadas, em julho de 2023, com a assinatura do contrato que tinha sido rubricado em maio e que, por acaso, um dos elementos descobriu, assinado, na internet”, contou.
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