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Opinião: Tintin conhece Coimbra

28 de outubro às 12 h32
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Portugal recebe pela primeira vez uma grande retrospectiva sobre Georges Remi, mais conhecido como Hergé, autor da banda desenhada de “Tintin”. A exposição foi inaugurada a 1 de outubro no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e está patente até 10 de janeiro de 2022.

A mostra é organizada em colaboração com o Museu Hergé de Louvain-la-Neuve, uma obra de arquitectura contemporânea situada na cidade universitária de Louvain-La-Neuve, visita obrigatória para os amantes de BD.

Figura incontornável da minha (vossa?) infância/adolescência, esta simpática personagem de BD tem algumas curiosas ligações a Portugal e mais especificamente a Coimbra que apenas recentemente descobri.

A primeira língua estrangeira em que se exprimiu Tintin foi em Português, já em 1935. E são algumas as personagens portuguesas que se cruzam neste universo de BD. O mais conhecido será o senhor Oliveira da Figueira, portador de solene bigode, um vendedor empreendedor, conhecedor das mais modernas técnicas de marketing.

Mais dois portugueses aparecem nas aventuras de Tintin : Primeiro um jornalista anónimo em “Tintin no Congo”, depois um eminente professor da Universidade de Coimbra. Em “A estrela misteriosa”, é de facto da UC que vem este célebre físico, Pedro João dos Santos, que participa na Comissão Internacional de Sábios formada para estudar a queda na Terra de um meteorito, no qual tinha sido detectado um elemento químico novo. Quem diria que Tintin também conhece Coimbra?

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