SIM
Seria impensável que fosse de outra forma. As colectividades são a expressão da democracia, da identidade das populações, são – quantas vezes – o olhar atento e o ombro amigo de tantos e tantos com mais dificuldades e que o Estado não apoia por que não chega a todos,ou, porque não está suficientemente atento. Questionar a existência livre de Colectividades/Associações seria questionar um Direito Constitucional, seria negar a vontade que cada agremiação de pessoas tem de se poder exprimir. Seria, grosso modo, questionar se o Benfica e o Sporting cabem numa mesma cidade, apenas separados por pouco mais do que uma estrada. O Concelho, fica muito mais rico fruto da diversidade Associativa, outra coisa é questionar os apoios às colectividades/associações. Nesse caso, entendo ser necessário perceber o “peso” de cada colectividade na sua envolvente, a oferta que tem para essa mesma envolvente e se a dita serve apenas para jogos de vaidade ou de pequeno poder. A atribuição de subsídios do erário público deve ter em conta estas variáveis e outras que aqui não cabem. Defendo exaustivamente a pluralidade seja nas colectividades, seja em outros sectores. Que bonita foi sempre a picardia entre a Dez de Agosto e a Figueirense. Faria sentido questionar a existência de dois jornais regionais, ambos com uma página dedicada à Figueira da Foz e cujo target é similar? Claro que não faria. A pluralidade é sempre o caminho mais acertado.