Sim.

Não hesito em responder, mas estamos no território criticável do “achar coisas antes de saber tudo”.

O Jardim não está concluído, não é possível ainda observá-lo no seu todo e sobretudo, vivê-lo.

É preciso viver o Jardim para sentir a sua nova dinâmica.

Daquilo que se consegue observar, vejo um novo espaço para crianças, com brinquedos atrativos e interessantes, apoiada por uma zona contígua de bar e esplanada da qual os adultos podem disfrutar ao mesmo tempo.

Como mãe, gosto muito! Aquele espaço deixa de ser desinteressante, vazio e de passagem para ser um espaço de “estar”, útil e de lazer para várias gerações.

O coreto é uma peça surpreendente e por isso o elemento icónico do novo jardim.

O desenho respeita a zona e conjuga muito bem a “arquitetura do ferro” característica do edifício vizinho, o Mercado Municipal, com os traços de modernidade e a funcionalidade que se procuram numa construção do Séc. XXI.

O relvado e caminhos adjacentes são espaçosos e abrem o Jardim à envolvente.

O arvoredo foi requalificado. Sem concluir a análise porque não sei como ficará o topo sul virado para o rio, falta ainda o mobiliário urbano e o resto dos ajardinamentos. Gostava de ver apontamentos de cor e flores. Não é um jardim romântico para os namorados dos Séc. XIX.

É um jardim moderno onde coexistem vários pontos de interesse, para ser vivido, de diferentes formas, por todos.