Opinião: Académica sempre
Este fim de semana a Académica perdeu. Perdeu a Instituição, e com ela a Direção, o Treinador e os Jogadores. Perdeu a Cidade e a Região. Acima de tudo, perdemos todos nós.
Sabendo que a crítica fácil, bem como o rasgado elogio a destempo, são a voz das nossas emoções, importa exigir de Todos, agentes singulares, coletivos e institucionais, o desejável contributo para que a “Briosa” consiga o sucesso desejado.
Sendo as vitórias de todos e as derrotas apenas de alguns, no desporto todos opinam e poucos se envolvem, assim dificultando a árdua e abnegada missão da sua liderança.
Pese o incontornável contributo e responsabilidade maior de uma Direção, da competência de um treinador e do empenho dos jogadores, o sucesso no desporto assume hoje a preponderância de outras variáveis de imperiosa consideração.
A grandeza da Académica não se esgota no terreno de jogo e a sua mística está acima de qualquer momento, pelo que para que cada um de nós possa exigir mais da nossa “Briosa” é fundamental dotá-la de todos os meios que são, nos dias de hoje, indispensáveis a uma conseguida e justa dimensão competitiva, constituindo este desiderato a única fonte de legitimação da nossa exigência.
Urge “abraçar” a Académica e assim honrar a sua história e perpetuar a sua glória, competindo à região e a todos os que sentem a “Briosa” terem voz ativa e contribuírem para o seu futuro. À Direção, sapiência. Às empresas, visão. Às Instituições, compromisso. Aos sócios e simpatizantes, motivação. É um desafio para Todos.
Tal como Nelson Mandela afirmou, “It always seems impossible until it is done”.