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Opinião: A dose de reforço da vacina contra a covid-19

12 de janeiro às 11h56
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A covid-19 permanece no quotidiano das nossas vidas, a atacar diariamente a humanidade, sem escolher qualquer tipo de raça, sexo ou idade, infetando todos sem discriminação. É surpreendentemente democrática! Trata-se de um inimigo mutável dada as suas características, implacável.

Este vírus ensinou-nos que todos estamos em risco! Uns mais que outos, sem se saber concretamente o porquê, no entanto não há risco zero para ninguém.

A vacina contra a covid-19, nasceu mais célere que noutras eras, para outros tipos de vírus, foi uma corrida contra o tempo, sem dúvida. Assim sendo a única arma, que a humanidade encontrou para combater estes flagelos.

Todos nós apresentamos cansaço, desgaste físico e emocional em relação a esta pandemia, às variantes que umas após outras surgem, mas não será demais relembrar que devemos continuar a promover o distanciamento social que deverá ser mantido na medida do possível, sendo que a utilização da máscara não deverá ser descurada. A higienização das mãos, deverá ser prática usual e persistente, bem como a etiqueta respiratória (tapar quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz, com um lenço de papel ou com o braço, evitando a projeção de gotículas, bem como deitar imediatamente no lixo após a utilização do lenço descartável e lavar de imediato as mãos.

Não sendo esta vacina obrigatória, permite proteger o género humano neste caso, contra a doença e as suas complicações é, pois, o meio possível de controlar a pandemia. Estudos indicam ter um papel significativo, na diminuição da transmissão viral na comunidade.

O seu objetivo é de prevenir o surgimento de doença grave, suas consequências e ainda reduzir a pressão exercida sobre o sistema de saúde.

Muitos se questionam sobre a segurança das vacinas.

Qualquer tipo de medicamento e neste caso falando da vacina contra a covid-19, tem garantidas tanto a sua eficácia, segurança, qualidade através de ensaios clínicos, bem como de uma validação rigorosa feita pela Agência Europeia de Medicamentos.

Nos ensaios clínicos foram vacinados imensos voluntários e comparados com outros tantos não vacinados, tendo os primeiros sido acompanhados em termos de segurança das vacinas ministradas, num determinado período de tempo.

Necessitamos prevenir a gravidade da doença em especial nas pessoas mais idosas ou vulneráveis, com múltiplos fatores de risco.

As vacinas não são perfeitas e a imunidade vacinal vai diminuindo com o tempo e com o aparecimento de novas variantes, mas a transmissibilidade entre vacinados é menor.

Infetam-se e adoecem também menos e com menor gravidade, a acrescentar a tudo isto, há menos mortes por covid-19.

Estamos a assistir à maior campanha de vacinação de sempre à escala global.

A história relembrará como sendo um dos “episódios mais marcantes da história da medicina na luta pela salvaguarda da vida humana”!

A dose de reforço é essencial. Proteja-se a si e aos outros…

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