Obra de Casimiro Simões é um diário que apela à “liberdade”
O “capador alquimista”, o “judoca moscovita”, o “bronco do Bronx”, o “capitão do gatilho” ou o “ex-maoísta tigre de papel” são algumas das personagens que o público pode encontrar na nova obra de Casimiro Simões, “Cães e lobos comem todos – Diário satírico da desumanidade”.
A obra, que ontem foi apresentada na Casa Municipal da Cultura de Coimbra, “não é totalmente satírica”, contou o autor, embora “chame a atenção da sátira para a liberdade”.
A apresentação contou com a presença de vários amigos e pessoas que se cruzaram com o jornalista natural da Lousã.
O título da obra é, reconheceu, “uma homenagem ao escritor Aquilino Ribeiro e ao povo português”. Natália Correia, Rui Nabeiro ou o também lousanense, José Carranca Redondo, são também homenageados numa obra que extravasa a pura sátira. “Tenho uma carta à minha mãe que não é um sátira”, contou. Na obra, o leitor pode encontrar mais textos que se distanciam da sátira. “Foram incluídos textos de um mundo mais humano”, assegurou o autor que conta já com cinco obras publicadas, quatro delas com forte cunho satírico.
Notícia completa na edição digital e impressa do Diário As Beiras