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Lousã critica suspensão de serviços em Unidade de Saúde Familiar

05 de abril às 11h00
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DR-O assunto foi levantado em Assembleia Municipal pelo PSD

A Câmara da Lousã aprovou por unanimidade uma moção, através da qual critica a suspensão de serviços e o número reduzido de médicos da Unidade de Saúde Familiar (USF) Trevim Sol.

O executivo municipal aprovou em 22 de março uma moção, através da qual se exige um acesso à saúde “para todos os lousanenses” e na qual se aponta para várias questões que afetam o funcionamento da USF Trevim Sol, revelou hoje a Câmara da Lousã, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Nessa moção, é referido que aquela USF está a funcionar “com um número reduzido de médicos face às necessidades, provocando grandes constrangimentos no acesso aos cuidados de saúde e uma grande falta de equidade entre utentes de duas USF dentro do mesmo concelho”.

Através do documento, a Câmara aludiu também à “suspensão ou redução de vários serviços essenciais de saúde na referida USF, com reflexo na redução do número de consultas com os médicos de família, na obtenção de receitas, nas consultas de saúde materna e de saúde infantil, nas consultas de planeamento familiar, nas consultas de diabetes, nos rastreios de doenças oncológicas, entre outras de igual gravidade e preocupação”.

O município referiu ainda, na moção, que continua a haver lousanenses sem médico de família e que a extensão de saúde de Serpins, inserida naquela USF, está encerrada desde março de 2020, “com manifesto prejuízo da população que serve”.

“Consideramos extremamente urgente e necessário que o Governo adote um plano de recuperação da atividade dos cuidados de saúde primários e reforce o investimento a este nível no concelho da Lousã, estando este executivo com total disponibilidade para mediar e colaborar na implementação destas medidas”, pode ler-se no documento aprovado pelo executivo municipal.

A Câmara também propôs que sejam encontradas soluções “o mais rapidamente possível” para que as vagas de médicos por preencher sejam ocupadas e que sejam criadas condições para a contratação de dois médicos que estão a terminar o seu internato na USF Trevim Sol.

A moção foi dada a conhecer ao Governo, à Administração Regional de Saúde do Centro e ao Parlamento, entre outros.

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