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José Sousa: um campeão da Tocha a correr para Paris

25 de janeiro às 09h47
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DB/Foto de Pedro Ramos

Venceu, este domingo, no Funchal, o seu terceiro título nacional de Maratona. Era um objetivo para esta época?

O que eu queria era fazer um bom treino longo, porque o objetivo é Sevilha. Como treino sempre sozinho foi uma boa opção, fui com a família e fiz o meu maior longo antes de Sevilha.
A meia e a maratona são as distâncias em que me sinto melhor. Fico feliz por ser, mais uma vez, campeão nacional, mas não corro por títulos e sim porque amo correr.

Estamos na reta final do apuramento para os Jogos Olímpicos. Ainda é possível conseguir lá chegar?

Só tenho mais duas hipóteses. Nada é impossível, mas que é difícil é.
Estou, por exemplo, bem cotado para me apurar para o Europeu de Meia-Maratona e espero fazer uma boa marca, na Maratona de Sevilha [18 de fevereiro], porque a marca de maratona também apura para a meia.
Neste momento só tenho três atletas em Portugal com melhor marca que eu na maratona, que são todos profissionais. Dois deles estão mais destacados, o Samuel Barata [atleta do Benfica] e o Rui Pinto [Sporting], que são os únicos com melhor marca à maratona que eu em 2023. E depois há ainda o Hélio Gomes [Sporting], que tem melhor ranking que eu, mas com uma marca de meia-maratona.

Em Berlim conseguiu a marca de 2:14:48. É a melhor marca pessoal, tirando quatro minutos ao anterior recorde, mas… ainda longe da marca de apuramento olímpico, que é 2:08:10. É possível chegar lá?

Vou arriscar tirar mais uns minutos em Sevilha.

É possível? Os treinos têm dado confiança?

Para bater o recorde pessoal? É possível. Aliás, é fácil…

Ficar pelo menos abaixo das 2:11, é possível?

Vou lutar para 2:11 ou 2:12. Mas isto é tudo muito relativo. Eu faço 13 ou 14 treinos por semana e é fácil correrem bem os treinos. Mas a prova depende do dia.
É preciso muita coisa correr bem no dia. É preciso ter um grupo e dar tudo certo.
Em Berlim não tive essa felicidade. Fiz a prova toda, a partir dos 15 km, sozinho, porque a atleta que bateu o recorde do mundo feminino arrancou muito forte, de 02:13 para 2:11 e, a partir dos 15 km, fiquei sozinho.

Ler entrevista completa na edição impressa e digital de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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