diario as beiras
GeralMontemor-o-Velho

Investimento de 500 mil euros cria espaço de ‘coworking’ em Montemor-o-Velho

07 de dezembro às 13h46
1 comentário(s)

FOTO DR

A Câmara Municipal de Montemor-o-Velho está a reabilitar o edifício da antiga GNR, num investimento de meio milhão de euros para alojar um espaço de ‘coworking’ que apoie o início de uma empresa ou negócio.

O espaço já acolheu a biblioteca municipal, serviu de apoio ao Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho (CITEC) e também foi posto da GNR.

Desta vez, o edifício vai alojar um espaço de ‘coworking’ que pretende ser “mais um incentivo para os empreendedores desenvolverem as suas ideias de negócio, trabalho colaborativo ou apresentação dos seus produtos”, referiu o município de Montemor-o-Velho, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Atualmente, as obras para a reabilitação do edifício estão em fase de conclusão e, apesar de manter o seu traçado exterior, o edifício sofreu no interior “profundas obras de reabilitação” de modo a ser um “espaço atrativo e com as condições necessárias para os novos usos”.

A intervenção contou com a demolição e a criação de uma nova estrutura interior, com salas de trabalho em espaço aberto, instalações sanitárias nos três pisos do edifício, três salas de reuniões e uma receção.

Segundo aquele município do distrito de Coimbra, a obra permitiu ainda criar um espaço de bar com copa e sala polivalente, que pode ser convertida num espaço para receber temporariamente exposições artísticas ou apresentações de produto.

O presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão referiu que este projeto “começa a ganhar corpo e alma”.

“Para superarmos a impossibilidade de financiamento [com fundos comunitários] para uma incubadora de empresas desenvolvemos, com ajuda dos serviços, este projeto de ‘coworking’ para que possamos cumprir o desígnio de apoiar o início de uma empresa ou de um negócio”, frisou o autarca.

A Câmara Municipal explicou que tanto o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) como a Universidade de Coimbra (UC) estão disponíveis para ajudar neste projeto.

“Queremos continuar a apostar no progresso e, por isso, este centro de ‘coworking’ marca uma disruptiva intervenção da Câmara Municipal naquilo que é a abordagem da promoção da economia local e do desenvolvimento”, acrescentou Emílio Torrão.

Esta obra representa um investimento superior a meio milhão de euros e tem o apoio de fundos europeus, no âmbito do Programa Operacional do Centro, no eixo prioritário “Afirmar a sustentabilidade dos territórios (CONSERVAR)”.

A intervenção realiza-se ao abrigo do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU) de Montemor-o-Velho, enquadrado na Área de Reabilitação Urbana (ARU).

Autoria de:

1 Comentário

  1. Ze da Gandara diz:

    Engraçado… Tenta-se replicar por aqui a construção de fábricas de unicórnios à la Moedas em Lisboa… Um fez, agora todos fazem ou querem fazer ou dizem ir fazer… Tal como no início dos anos 2000 se fazia com a construção de zonas industriais um pouco por todo o lado, mesmo sem ter o mais importante, ou seja, as empresas de base industrial ou até mesmo capacidade para as atrair… Por conta desse epifenomeno contruiram-se mamarrachos de norte a sul, que apesar de caríssimos, nunca albergaram ou atraíram uma única empresa, pelo que se conclui que se começou a construir a casa pelo telhado.
    Veio esta nova moda e lá se embarca nela de forma narcisista julgando que vai ser a solução para todos os nossos males.
    Mas o que me intriga mesmo é o facto de há alguns anos (não muitos) por ocasião da luta de galos autárquica, haver quem quisesse “industrializar” o concelho de Montemor-o-Velho (se calhar com indústrias a concorrer com a indústria do Sudeste Asiático )… Já se cansou desse desígnio quem dele fazia desígnio?
    Faltou gás? Ou porventura houve alguém que embateu contra a realidade? Bem… Pelo menos não se repetiu a construção de um qualquer mamarracho à moda de uma certa fábrica de células de combustível que a alguém certamente terá trazido alguma espécie de benefício (não me refiro à presidência da alcaldía da vila, até porque sopravam outros ventos na alcaldía na altura)… Claramente, numa perspectiva pura de Marketing, estamos perante um projecto “me too”, ou seja, se os outros fazem, eu também faço, o que deixa patente que assim é fazia fazer projectos, pois nem sequer se tem de ser original nem de fazer muito esforço para os implementar porque já houve quem fizesse algo parecido… Business as usual por terras de FMP…

Deixe o seu Comentário

O seu email não vai ser publicado. Os requisitos obrigatórios estão identificados com (*).


Geral

Montemor-o-Velho