Fonseca Gomes recandidata-se ao Olivais e sonha com duas equipas na liga
António Fonseca Gomes chegou à presidência do Olivais em 2020 e foi quase obrigado a extinguir uma equipa que tinha acabado de ser campeã nacional para fazer face às dificuldades financeiras.
Um ano e meio depois já sonha alto, também no masculino.
Quase a terminar o mandato, quais foram as principais dificuldades que encontrou no início? Estava preparado para o que encontrou?
Talvez alguns dos que me acompanharam nesta viagem não estivessem tão por dentro, mas eu sabia dos problemas que tínhamos.
Tivemos grandes dificuldades financeiras. Herdámos uma dívida enorme, como talvez a anterior direção herdou, mas dou só um um exemplo: não pagávamos à empresa que nos faz contabilidade desde 2018 e tivemos nós de pagar.
A maior dificuldade foi, talvez, a covid-19. Entrámos com a pandemia e vamos terminar o mandato com a pandemia.
As receitas caíram drasticamente, os patrocinadores também têm dificuldades, começámos sem pavilhão, porque estava em em obras…
… o que não é normal para o Olivais, porque tem pavilhão próprio.
Sim, ter um pavilhão é ótimo, mas é simultaneamente um problema, porque há custos de manutenção enormíssimos e, quando não há receita é muito complicado fazer face a esses custos.
Tivemos de resistir a algumas pressões de sócios, que nos diziam que o ideal era acabar com as equipas seniores e recomeçar do zero.
Talvez isso até fosse o ideal, do ponto de vista financeiro, mas todos gostamos de ver as equipas seniores e ninguém se estava a ver a fazer isso…
|Leia a entrevista na íntegra na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS