Coisa muito opaca como de resto é tudo por terras Gandarezas, sob a estola dos caciques locais.
Quando ardeu a floresta, rapidamente as juntas de freguesia trataram de chamar as horas de crentes no conto do vigário a declarar prejuízos sofridos, na expectativa de se obterem indemnizações.
Tudo tratado sem registos comprometedores de forma a que os lesados do acto terrorista pudessem ser algum dia indemnizados do que quer que fosse.
Ao fim de algum tempo, acabou por estalar o verniz e ficou patente que se tratou de uma encenação e que a haver alguma indemnização por parte do Estado Central, essa não foi parar às mãos dos proprietários enganados, que não conseguem provar a submissão da declaração do inventário dos prejuízos…
Depois aparece dinheiro para reflorestar a floresta (que quando ardeu em 1994, não foi reflorestada)… Um nadinha estranho?
Quem é que vai reflorestar a floresta?
Com transparências destas, é melhor ir ali e voltar… E assim se continua a condenar à indigência toda uma região deste projecto falhado de país, que assim é por continuar a ser povoado por quem não se enxerga e que continua a dar corda aos mesmos do costume há décadas a fio…