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A renovação do quadro de investigadores do ensino superior valoriza a respetiva carreira e os doutorandos, conclui um inquérito levado a cabo pela Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG-AAC). Foram colocadas várias questões aos investigadores e estudantes de doutoramento da Universidade de Coimbra, com 128 respostas obtidas, 91% das quais a defender a necessidade de renovação do quadro.
Assim, a DG-AAC reivindica “a urgência em aumentar o investimento nesta área para alcançar, em 2030, a meta de 3% do PIB estipulada pela Comissão Europeia no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

Doutoramento pode ser prejudicial nas empresas

Em relação a outras três questões colocadas ao Núcleo de Estudantes de Doutoramento (NEDUC), 62,5% responderam que “ser titular de um doutoramento pode ser um fator discriminatório no acesso ao mercado de trabalho no setor privado”; 57% afirmam que, “sem a colaboração dos estudantes do 1.º e 2.º Ciclos de estudos nos centros de investigação, seria mais árdua a prossecução dos objetivos”; e 59% concluem que a respetiva formação em Portugal “não é devidamente dignificada”.

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