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Economia chinesa continua a ser ‘’estabilizadora’’ para a economia global

01 de abril às 13h13
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Na sessão anual do Congresso Nacional do Povo da República Popular da China foi apresentado o relatório de trabalho do governo, que fez o balanço das realizações de 2021 e apresentou as tarefas-chave para 2022, afirmando claramente que “deve ser dado um lugar mais proeminente ao crescimento constante”.

Para a China, 2021 foi um ano marcante. Apesar dos muitos riscos e desafios, a economia da China continuou a recuperar, conseguindo um bom começo para o 14.º Plano Quinquenal.

De referir que a economia chinesa atingiu um total equivalente a cerca 16,5 mil biliões de euros no ano passado. No equivalente em dólares, registou-se um aumento de 3 mil biliões, o que é inédito na história do desenvolvimento económico mundial.

Actualmente, a pandemia ainda se mantém e o ambiente externo está a tornar-se mais complexo e incerto. O desenvolvimento económico da China enfrenta pressões triplas: a contracção da procura, os choques da oferta e o enfraquecimento das expectativas. Neste contexto, a China fixou o seu objectivo de produto interno bruto (PIB) para 2022 em cerca de 5,5% de crescimento.

Após ter alcançado um crescimento económico de 8,1% no ano passado, o objectivo deste ano já é uma “taxa de crescimento média-alta a partir de uma base elevada”.

Para além da taxa de crescimento económico esperada, no relatório de trabalho governamental apresentado, os principais objectivos da China para este ano incluem também: adicionar mais de 11 milhões de novos postos de trabalho nas áreas urbanas, controlar a taxa de desemprego no inquérito urbano para um máximo de 5,5% no ano; aumentos dos preços ao consumidor de cerca de 3%.

Globalmente, este ano, a China será orientada por um novo conceito de desenvolvimento, equilibrando a necessidade de crescimento estável e desenvolvimento de qualidade. Analisará as dificuldades e desafios, mantendo ao mesmo tempo a sua determinação e confiança.

Tal confiança provém dos fundamentos inalterados da retoma económica a longo prazo da China e da forte resiliência e dinamismo da economia chinesa.

Sendo a segunda maior economia do mundo, a China contribuirá com mais energia positiva para a recuperação económica mundial e continuará a ser um “estabilizador” da economia global, ao mesmo tempo que se esforça por atingir os seus objectivos anuais.

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