FOTO DB/PEDRO RAMOS

Alterações aos estatutos, contas e orçamento aprovados, a assembleia-geral da Académica desta noite foi das mais participadas dos últimos anos e os sócios, mesmo com o presidente ausente, por estar hospitalizado, saíram com a certeza de que as próximas semanas serão determinantes para o futuro da Académica.
Como se previa, a parte mais “acesa” da discussão da assembleia-geral da Académica/OAF ficou para o fim, com o ponto 5.º reservado à “análise da situação desportiva da Académica”.
Depois de já ter levantado o véu na primeira intervenção, por videochamada, Pedro Roxo deixou uma mensagem escrita, lida pelo vice-presidente Gustavo Mota, em que deixou cair “a bomba”.
“Não perdemos o rumo nem o foco. Candidatámo-nos com um projeto, ouvimos as preocupações dos associados e estamos em condições de dizer que estamos em fase avançada de negociações para a entrada de um parceiro, com posição minoritária, para a criação de uma SAD”, avançou, garantindo ainda que a direção acredita que poderá “apresentar esta proposta até final do corrente ano civil”.
Foram várias as intervenções de associados que se seguiram, mas uma, em particular, recolheu muitos aplausos. Nuno Oliveira, opositor nas urnas de José Eduardo Simões em 2014, sugeriu que se referendasse qual o modelo societário que os sócios pretendem antes de se apresentar, “mais uma vez à pressa”, um novo parceiro.
A Académica está no último lugar da 2.ª Liga, com dois pontos em 10 jornadas disputadas. As próximas semanas preveem-se “movimentadas”.