DB-Pedro Ramos

Joaquim Meira está no CEARTE – Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património há oito anos. A ideia de dar formação de alfaiataria surgiu do próprio alfaiate para fazer de Coimbra a “capital dos alfaiates”. A vontade de querer dar formação veio também do desejo de não deixar morrer o verdadeiro conceito do ofício.
O alfaiate já havia tentado criar um curso de alfaiataria, mas foi algo que não singrou. Aquando do surgimento dessa formação, Joaquim Meira revelou ao DIÁRIO AS BEIRAS que foi alertado por colegas e amigos para “desistir da ideia”, pois “ninguém ia ter paciência para aprender” as demoradas técnicas artesãs.
Juntamente com o CEARTE, conseguiu colocar em prática uma breve formação, onde pôde ensinar a “verdadeira essência” da sua arte. Trata-se, de acordo com o centro de formação profissional, de “um dos poucos cursos existentes no país nesta área que, outrora teve grandes mestres, entrou em crise e nos nossos dias volta à ribalta graças à tendência de procura de peças personalizadas, feitas à mão e com elevada qualidade”.

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