Centro de Alojamento Farol acolheu 135 pessoas em 2023
É necessário “reinvestir” nas estruturas que dão apoio à população mais vulnerável, para que elas possam continuar a cumprir a sua missão. O apelo foi lançado ontem pela diretora técnica do Centro de Alojamento Temporário (CAT) Farol, da Cáritas Diocesana de Coimbra.
“Há anos que o valor atribuído, relativo a financiamento estatal, não acompanha o aumento das despesas de funcionamento nem o aumento de encargos com os profissionais”, lamentou Justina Dias, que é também responsável pelo setor da Inclusão da Cáritas de Coimbra. Porém, apesar de o centro estar “no limite”, nunca deixou de assumir o compromisso com indivíduos em situação de sem-abrigo e em condição de emergência social.
Os migrantes
Só no ano passado, o CAT Farol acolheu 135 utentes (114 do sexo masculino e 21 do sexo feminino). De entre o universo de sem-abrigo no distrito, a faixa etária com maior predominância é a dos 50 aos 59 anos. Segundo Justina Dias, não existe “uma causalidade linear” em relação aos motivos que levam pessoas a viver nas ruas, mas sim “uma multiplicidade de problemáticas que conduzem à situação de sem-abrigo”.
Muitos destes utentes têm percursos de vida associados ao consumo de estupefacientes ou álcool, ausência de suporte familiar, doença mental ou falta de acesso à habitação.
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