Diário As Beiras

“A Escola Bernardino Machado vai ter muita atratividade” (com som)

PEDRO MOTA CURTO JA

Há cerca de um ano, não concordava com os mega-agrupamentos. Já mudou de opinião?

Já. Um mega-agrupamento é mais complicado de dirigir. É mais simples quando são menos escolas, menos professores e menos alunos. Mas adaptámo-nos bem e está a correr muito bem. Acabou por ser mais fácil do que parecia. A colaboração da comunidade educativa tem sido ótima.

A Escola Secundária Bernardino Machado tem fama de ser a pior escola do seu ciclo de ensino da Figueira da Foz. É um mito ou uma realidade?

É um mito, inequivocamente. A ideia que tinha – se calhar era a ideia que a Figueira da Foz e arredores tinham – era a de que é uma escola má, que tem más instalações, que os professores são maus e os alunos também, que era a pior escola da zona. Isso é um mito.

Que está a fazer para a libertar desse estigma?

O que verifico é que é uma escola com as mesmas condições das outras escolas, tem um corpo docente muito qualificado e muito motivado. Fui encontrar funcionários muito dedicados à escola e bons alunos. Neste momento, é uma escola ao nível de qualquer outra e com grandes potencialidades. Descobri que grande parte dos professores que dão explicações na Figueira da Foz são da Escola Bernardino Machado. Estou convicto que a imagem da escola vai mudar e que vai ter muita atratividade para os alunos figueirenses.

Gostava de transformar a Bernardino Machado numa escola eminentemente profissional?

Não. Estamos a apostar, fortemente, em termos mais alunos, quer nos cursos profissionais quer nos cursos científico-humanísticos.

A crise afastou de vez a remodelação da escola?

Durante vários anos, a escola esteve à espera da intervenção da Parque Escolar e do Ministério da Educação. Pedi a toda a gente, fui a Lisboa, mas, devido à situação do país, a partir de novembro não esperei mais. Estou convicto que o Ministério da Educação dificilmente poderá fazer obras de grande monta. Um milhão de euros já chegava (para fazer as obras).

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra em www.asbeiras.pt e no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM)