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Câmara da Mealhada aprova orçamento de quase 23 milhões de euros

14 de dezembro às 16h42
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A Câmara Municipal da Mealhada aprovou a proposta de orçamento municipal para 2022 no valor de 22,9 milhões de euros, informou hoje a autarquia.

O orçamento para 2022 foi aprovado por unanimidade, em reunião do executivo que decorreu segunda-feira.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, eleito pelo Movimento Independente Mais e Melhor, “serão cumpridos os compromissos assumidos pelo executivo anterior”.

“Haverá uma aposta no reposicionamento do concelho no distrito, na região e no país, orientado pela ambição de aproveitar as oportunidades, apostar em projetos estruturantes e alavancadores e criar condições para a construção de um concelho mais empreendedor, atrativo e coeso”, acrescentou.

Numa nota de imprensa, é referido que o orçamento para 2022 “reflete uma alteração de estratégias, em linha com o programa das forças políticas eleitas e o início de um novo ciclo apoiado em dinâmicas e ações em áreas como a sustentabilidade económica, ambiental e social, a valorização dos produtos turísticos, a requalificação do espaço público e o planeamento e ordenamento do território”.

O orçamento para 2022 contempla obras como o Chalet Suíço, na Pampilhosa, com uma dotação superior a 1,5 milhões de euros; e o novo edifício da Câmara Municipal, com uma dotação superior a 1,2 milhões de euros.

Prevê ainda a requalificação da Piscina Municipal da Mealhada, num investimento que ascende a mais de 1,2 milhões de euros; e a requalificação da Escola Secundária da Mealhada, com uma verba superior a 1,1 milhões de euros.

No quadro da sustentabilidade económica, o executivo pretende “apostar em novas oportunidades para os agentes económicos, para os investidores e para a comunidade”.

Já no que respeita a sustentabilidade ambiental, “estão previstas ações e investimento ao nível das acessibilidades, mobilidade sustentável, segurança e eficiência energética”.

“Ao nível da sustentabilidade social, este novo ciclo de governação coloca a educação e a coesão social como pilares estratégicos de desenvolvimento e aponta vetores como a cultura, a saúde, o ensino e formação, o desporto e a juventude como elementos-chave para a construção de uma sociedade mais conectada”, refere.

No documento lê-se ainda que haverá também “uma aposta na valorização dos recursos e produtos turísticos do concelho, na retoma de projetos estruturantes de posicionamento estratégico, na renovação do tecido empresarial, na qualificação do espaço de acolhimento industrial, no desenvolvimento de redes colaborativas e na instalação de centros de investigação e incubação”.

“Faz ainda parte da estratégia deste executivo a dinamização dos centros das sedes de freguesia, mercados municipais e mercados locais, para promover a produção e o comércio”, conclui.

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