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Câmara da Covilhã executou 42,9 milhões de euros e reduziu dívida em 2021

29 de abril às 16h32
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A Câmara da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, aprovou hoje as contas de 2021, que apresentam uma execução de 42,9 milhões de euros e a redução da dívida em 4,5 milhões de euros.

“Neste momento o nosso passivo global está em 42 milhões de euros, o que representa uma redução de 4,5 milhões de euros”, informou o presidente da Câmara, Vítor Pereira (PS), no final da reunião extraordinária do executivo, que decorreu hoje e durante a qual o Relatório e Contas de 2021 foi aprovado por maioria, com a abstenção dos vereadores da oposição.

Nas habituais declarações aos jornalistas após a sessão, Vítor Pereira destacou que, além da redução da dívida, também foi reduzido o tempo médio de pagamento a terceiros, que anda numa média de apenas quatro dias.

“Isto traduz a forma rigorosa e eficaz com que temos gerido os destinos do município, mesmo em tempos de pandemia, mesmo em tempos de guerra, mesmo em tempos de dificuldades”, disse.

Quanto aos valores globais, detalhou que a execução da receita foi de 46,6 milhões de euros (equivale a uma taxa de execução 86,6%) e que a despesa foi de 42,9 milhões de euros, pelo que a taxa de execução ficou nos 75,2%.

O autarca vincou ainda o facto de o município ter continuado a cumprir o equilíbrio orçamental e de ter aumentado, em 04%, o valor do ativo, fixando-o em mais de 272 milhões de euros.

Sobre o facto de o ano ter fechado com um resultado líquido negativo superior a quatro milhões de euros, Vítor Pereira garantiu que se trata de um resultado “artificial”, resultante da aplicação do novo sistema contabilístico que incorpora o valor de todo o património municipal, bem como a depreciação desses bens.

“Se não tivéssemos que fazer esta incorporação, teríamos um resultado positivo. Portanto, o que temos aqui é uma questão artificial, não é uma questão real e concreta, porque o que é certo é que aumentámos o nosso ativo”, garantiu, reafirmando que o município “está de boa saúde financeira”.

Uma afirmação que os vereadores da coligação CDS/PSD/IL consideram ser apenas para fazer títulos de jornais, quando na verdade a diminuição do passivo corresponde “apenas” a uma redução de 9,63%.

“Virmos encher as parangonas da comunicação social com boas contas, quando realmente existe tudo por fazer, deixa-nos muito preocupados”, afirmou Pedro Farromba, depois de ter enumerado obras e investimentos, que considera que deviam ter sido feitos e que não foram realizados, tais como a melhoria da rede viária, a atribuição de mais apoio, a melhoria da habitação municipal ou até a redução do preço da água.

Na resposta, Vítor Pereira apontou as obras realizadas, nomeadamente no centro histórico, na renovação do parque escolar ou na requalificação de vias: “Os números falam por si”, alegou Vítor Pereira.

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