Opinião: A cobertura do Coliseu Figueirense resolveria a falta de um espaço multiusos na cidade?
SIM
a cobertura do Coliseu pode permitir outros usos ao espaço.
Estamos habituados a ver aquele espaço sem movimento, somente as sardinhadas e touradas. É pouco para a nobreza do equipamento e a sua centralidade e privilegiada localização. As obras recentemente feitas na envolvente foram pobres, um parque de estacionamento desgarrado e pouco mais. Simplesmente uma intervenção pobre.
Há muito a empreender na dinamização de espaços abandonados, devolutos ou degradados no concelho da Figueira da Foz. Mas, para fazer obra é preciso ter objetivos concretos e estudos da viabilidade do investimento a longo prazo, a 30 ou 40 anos. E é preciso ter uma visão das “ecologias urbanistas emergentes”, em que os espaços aparecem interligados e acessíveis. O dinheiro a investir terá que ser bem gasto, em equipamentos e edifícios que sejam depois utilizados efetivamente com potencial de atração para vários setores económicos.
A colocação de uma cobertura no Coliseu Figueirense implica ter uma estratégia bem definida para a cultura e as coletividades. Para quem e quantos dias poar ano vai ser utilizado? Quais as valências necessárias?
Haverá ainda que articular com o CAE – Centro de Artes e Espetáculos, evitando redundâncias e que os espaços entrem em competição. A lógica será de complementaridade e simbiose, cativando mais gente de todo o concelho, e visitantes, a vivenciar os espaços nobres do concelho.