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Opinião: Silvina Queiroz

29 de dezembro às 11h31
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A nova ponte deveria ter duas faixas de rodagem?

Há muito se reivindicava uma nova ponte a montante da Edgar Cardoso. A necessidade estava à vista. Esta reclamação legítima foi caindo em saco roto. De repente ouve-se falar da construção de uma nova travessia sobre  o Mondego entre Alqueidão e Lares.

Para quem esperava ansiosamente pela decisão, foi uma alegria! Porquê agora? Por força do Eurovelo e não porque finalmente tivessem sido percebidos os problemas das populações.

Lá veio o balde de água gelada! Uma vez mais a montanha havia parido um rato! Desilusão! Um investimento de monta, não uns “amendoins” insignificantes! E a ponte afinal, será regulada por semáforos, passando o tráfego entre as duas margens à vez!

Como se compagina esta situação, decorrente do facto de se ir implantar apenas uma faixa de rodagem, com a urgência de fluidez? Como poderá tal pontezinha responder às necessidades há tanto identificadas? Como poderá alguma vez ser alternativa à actual ponte da Figueira, nomeadamente nos tempos próximos em que esta entrará em obras de fundo, também elas muitíssimo importantes? Prefiro nem tentar imaginar. Convicta estou de que será o caos!

Dizem os “bem informados” sobre a questão de que os tempos de espera serão irrelevantes. E as ambulâncias também terão de cumprir o tal irrelevante tempo de espera? Ou coloca-se aqui um problema porque se trata de acudir a vidas humanas. Obviamente a ponte deveria ter duas faixas.

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