António José André, ativista político e dirigente do Bloco de Esquerda, morreu esta sexta-feira, 5 de janeiro, em Coimbra, aos 63 anos, vítima de doença do foro respiratório.
Natural de Moçambique, onde nasceu, em 1959, António José André era professor do ensino básico e chegou a ser funcionário do BE em Coimbra. Nos últimos anos, envolveu-se na dinamização do coletivo Por Mão Própria, grupo informal que promove sessões de apresentação de livros e debates sobre temas da atualidade.
Como escreve no seu mural do Facebook a também militante do Bloco de Esquerda Júlia Correia, o Tozé (como era conhecido) “foi um ativo cidadão em Coimbra e destacou-se pela divulgação da arte, música e cultura e pela defesa de um mundo mais justo e fraterno”.
“O Tozé era o rosto da militância. De uma entrega total e sem reservas às melhores causas. Sempre a juntar gente e a juntar forças. Neste momento em que parte, dizemos o que ele sempre nos dizia: la lucha sigue!”, escreve José Manuel Pureza, professor universitário e antigo deputado do BE, eleito por Coimbra.
Nas redes sociais, em particular nas páginas de dirigentes, militantes e simpatizantes do BE, multiplicam-se as reações à morte de António José André, a um tempo de incredulidade e de elogio às qualidades de um homem a que todos reconhecem a generosidade pessoal e a combatividade política.
