No dia 01 de Outubro comemorou-se o Dia Nacional da Água, o dia que marca também o início do ano hidrológico. Tendo na Sessão Plenária de 29 de setembro sido o tema dos recursos hídricos objecto de debate.
O Dia Nacional da Água convoca-nos para uma reflexão acerca dos recursos hídricos, da sua importância para uma gestão sustentável de modo a assegurar água em quantidade e qualidade para as gerações futuras.
A água é um recurso fundamental das nossas vidas, mas também é um recurso escasso que carece de uma utilização responsável e consciente por parte de todas as pessoas. E todos nós, temos de saber gerir este bem essencial da melhor maneira.
Todos nós, enquanto cidadãos responsáveis, temos de dar o nosso contributo, começando por reduzir o consumo da água, reciclar e reutilizar a água que utilizamos. Por outro lado, é importante evitar poluir a água através da utilização de produtos químico perigosos, uso de pesticidas e fertilizantes de forma não responsável, pois estes produtos podem acabar nos lençóis de água. Também assume importância a conservação e restauro de habitats aquáticos e a redução de plásticos, dado que o plástico acaba muitas vezes por poluir os oceanos e prejudicar a vida marinha. Neste sentido, é primordial a educação ambiental.
A proteção da água é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos e para a preservação do nosso planeta, por isso é importante apoiar e defender políticas públicas que visem a proteção da água e a preservação de ecossistemas aquáticos.
Portugal é um País que sofre com as alterações climáticas, com períodos de secas prolongadas, mas também com momentos de chuva intensa que muitas vezes têm um efeito destrutivo.
Em cenários de alterações climáticas, os valores de precipitação vão agravar-se, pelo que a compatibilização das necessidades setoriais com as disponibilidades hídricas existentes é um duplo desafio na gestão equilibrada da água, que passa por assegurar a eficiência na oferta e incentivar a eficiência na procura.
Além disso, é fundamental que se aposte em novas origens de fornecimento de água, implicando a cooperação e o envolvimento dos vários setores, sobretudo os mais dependentes deste recurso, a fim de garantir que a resiliência é alcançada de forma justa e equitativa.
O Governo, para além de ter lançado a campanha de comunicação “Vamos fechar a torneira à seca”, tem feito investimentos para diminuir as perdas de água apostando na eficiência, no alargamento da capacidade de captação das nossas barragens e apostado em fontes alternativas, estando de olhos postos no mar como uma oportunidade de captar água dessalinizada.

A minha actividade durante a semana passada
– Participei nas reuniões das Comissões parlamentares a que pertenço.
– Intervim na audição de peticionários de uma petição que deu entrada na Comissão de Ambiente e Energia.
– Participei nos Plenários e nas votações ocorridas.
– Encaminhei assuntos que me fizeram chegar e realizei contactos com a população.