Opinião – Contribuir para melhorar a nossa vida em sociedade

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No passado sábado, 21 de outubro, os clubes rotários de Coimbra desenvolveram uma ação de sensibilização da erradicação da poliomielite, no Pavilhão Centro de Portugal. Desde há 35 anos que os clubes rotários se têm envolvido no combate a esta doença, quer sob o ponto de vista do financiamento para aquisição de vacinas quer sob o ponto de vista de apoio voluntário para a vacinação.
Este é um exemplo da atitude do movimento rotário: desenvolver ações que melhorem socialmente situações difíceis ou a necessitar resolução, do ponto de vista social
Contribuir para a melhoria de Um mundo em permanente mudança, com transformações no contexto geopolítico, com assimetrias regionais socioeconómicas, no acesso à saúde e à educação, onde a água potável e o saneamento ainda não cobrem uma percentagem elevada das populações, os riscos ambientais climáticos e a sustentabilidade do planeta apresentam-se como uma tragédia futura, assistimos à explosão das novas tecnologias: IA e redes sociais, implicam novas formas de trabalho que promovem a competitividade a qualquer preço.
Neste admirável mundo novo não há espaço para a vida pessoal e social, para a análise e reflexão, para o espírito crítico. É um mundo com um profundo deficit de liderança, alteração de valores e princípios humanitários onde é esquecida a equidade, a solidariedade e a cooperação.
Tudo isto resulta numa preocupante deterioração da saúde mental das pessoas e desequilíbrios na sociedade.
É exactamente no trabalho de grupos de pessoas que voluntariamente tentam inverter as tendências dominantes da sociedade, que é possível introduzir factores de correcção.
O movimento rotário internacional – Rotary – é a maior organização não governamental de serviços humanitários no mundo, com 1.400.000 voluntários comunitários, repartidos por 218 países e 47.000 clubes. Nos últimos 5 anos ajudou 100 milhões de pessoas. Esta fundação humanitária internacional dá prioridade este ano a projectos de apoio à saúde mental, àqueles que sofrem em silêncio.
A angariação de fundos para estas iniciativas de apoio (nacionais e internacionais) passam pela organização de eventos culturais, reuniões de companheirismo e doações à Rotary Foundation International.
Mas é o recrutamento de voluntários para estas associações humanitárias que se torna o verdadeiro desafio nos tempos actuais. Num mundo em que as pessoas não conseguem atingir as expectativas irrealistas que lhes são apresentadas pelas redes sociais, perdem-se num frenesim de compromissos que lhes absorve a identidade de cidadania, que lhes aniquila o interesse pelos deveres cívicos e políticos, e lhes desmotiva a participação na sociedade.
Existem hoje, em cidades como Coimbra centenas de pessoas para quem estas ajudas são vitais. Ser membro dum clube rotário é adoptar o lema – dar de si antes de pensar em si. Porque a humanidade sempre soube encontrar o equilíbrio, mesmo depois de períodos de grande instabilidade, estamos certos que mais uma vez reencontraremos um admirável mundo novo como património para as gerações vindouras.
Cada um tem um propósito no seu tempo.

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