Ivo Rego: “O Basquetebol da Académica está em contraciclo”

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DB-Ana Catarina Ferreira

Quais são as ambições para a equipa sénior masculina esta época?
Temos consciência de que, este ano, conseguimos manter o núcleo duro de portugueses, o que é muito importante. Jogadores como o Krassimir, Nuno Brito, Eduardo Guimarães e João Álvaro são experientes e já com anos de casa, o que nos permite esperar alguma continuidade.
Esta época houve profundas alterações nos custos de arbitragem, nos seguros, etc., o que tem um impacto brutal nos orçamentos. Diria que praticamente duplicou os custos.

Isto dificultou a constituição do plantel?
Isto tudo para explicar que, apesar de podermos incluir um terceiro, só vamos partir para a época com dois estrangeiros.
O Tyler [Carey] começou mais cedo a trabalhar com a equipa. O Fred [Pewu] chegou esta quarta-feira. E depois vamos vendo, ao longo da época, se temos necessidade de ajustar.
Vamos manter aposta nos jovens e saliento que este ano temos atletas sub-18 a treinar com os seniores, o que é muito importante para nós.

Neste momento, o plantel está fechado?
Para já sim. A meio da época vamos reavaliar. Se virmos que há condições para apostar e se estivemos na lutar por outros objetivos então podemos mexer. O orçamento foi feito com essa premissa.

Então quais são os objetivos reais?
A expectativa é a de consolidar a equipa na Proliga, apurar para o grupo da subida e depois redefinir os objetivos e ver até onde podemos chegar…

No ano passado a época não arrancou bem depois de muitas mudanças. Foi isso que quiseram evitar este ano?
No ano passado houve uma redução substancial no orçamento e apenas três jogadores que tinham jogado na Liga passaram para esta equipa: o Nuno Brito, o Kra e o Eduardo Guimarães.
Quando estas situações de despromoção acontecem é preciso equilibrar, também emocionalmente. Temos de consolidar nesta divisão para voltar a ganhar força e conseguir ambicionar voos mais altos. Quem sabe a promoção à Liga, se for viável em termos financeiros e desportivos, obviamente.

O que correu mal na última época?
Coisas normais no desporto. Tivemos várias lesões em jogadores importantes, nomeadamente do Eduardo Guimarães e no Damek [Mitchell], que era um dos dois estrangeiros.
Quando o Damek regressa e o Mathew [Eldridge] chegou a meio da época começámos a ganhar jogos e disputámos a vaga de apuramento até ao final.
Começámos com cinco derrotas e isso deixou marcas, mas prefiro realçar a recuperação de uma equipa que vinha de uma época traumatizante na Liga.
A nossa confiança no grupo de trabalho e na equipa técnica nunca esteve em casa.

O Sérgio Salvador encaixou bem neste grupo de trabalho?
Adaptou-se muito bem à realidade da Académica. Com a larga experiência que tem como treinador e teve como jogador conseguiu ter uma liderança fundamental, acima de tudo na gestão emocional de atletas que vinham de uma época muito negativa e que duvidavam da sua própria capacidade.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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