Opinião: Os nadadores-salvadores devem ser profissionalizados?

Posted by
Spread the love

SIM
Desde há alguns anos que se verifica uma grande diminuição de meios humanos para a vigilância das praias. É por todos nós reconhecido que com o aumento do número de praias vigiadas e consequente diminuição de nadadores-salvadores será quase impossível não se entrar numa situação de rotura. Como resolver este problema? A profissionalização!
É frequente a abertura de telejornais/notícias onde a falta de nadadores-salvadores é aludida, existindo a necessidade de recorrer a outros países, como Brasil e S. Tomé, sendo que, no caso do Brasil, o nadador-salvador tem vínculo anual.
Claro que a passagem destes elementos para uma carreira profissional não será fácil, pois não será possível incluir todos. Este ano, 2023, a Figueira da Foz tem necessidade de 84 nadadores-salvadores para a período de 1 de junho a 17 de setembro.
O esforço que os municípios e os concessionários fazem para garantir a segurança de pessoas e bens nas praias terá que ser rapidamente discutida pelos órgãos governamentais, uma vez que, quando se trata de segurança, esta é uma das funções do Estado.
Mas como resolver esta necessidade rapidamente? Isentando os nadadores-salvadores de algumas das obrigações fiscais, tal como acontece com os bombeiros voluntários, criando a figura do nadador-salvador voluntário e a carreira de nadador-salvador profissional.
O município da Figueira da Foz tem apoiado a realização de cursos de nadadores-salvadores, estando a decorrer um curso que termina a 20 de junho e na próxima semana terá início um novo curso. Também estamos a trabalhar com uma entidade que recruta nadadores-salvadores brasileiros, para colmatar eventuais necessidades.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.