Opinião: A nova configuração do executivo camarário traz mais estabilidade governativa?

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SIM
No decorrer do mandato atual, para além de alguns “arrufos” e “soundbites”, com objetivo de exposição mediática, não me parece ter havido instabilidade governativa. É importante contextualizar que, perante uma maioria, exercer o poder e impor uma determinada diretiva, se torna uma tarefa facilitada.
Mas, questiono-me, será que não era o que já acontecia anteriormente? Existiu algum projeto essencial para o concelho, que tenha sido reprovado? Só agora vão ser aprovados novos projectos? Vamos ter mais indústria no concelho, criando mais empregos para a juventude? É agora que vamos ter mais habitação para os jovens? Que o polo da Universidade de Coimbra vai começar efetivamente a funcionar? Que as estradas vão começar a ser asfaltadas? Que a cidade vai ficar mais limpa? Que as obras da frente ribeirinha de Buarcos vão ficar concluídas, acabando com o mau aspeto do estacionamento, onde não deveria existir? Que os postos de saúde vão trabalhar de forma eficaz? Que vai haver transportes públicos, dentro do concelho, adequados às necessidades dos munícipes? Que o estacionamento das autocaravanas vai ser regulado? Muitas mais questões poderia colocar, mas não há espaço. A minha previsão, infelizmente, é que muitos destes problemas e necessidades municipais se irão manter. Faço votos para me enganar!
Por outro lado, sublinho que uma política exercida sem objetivos de interesse público transparentes, que promova uma melhoria real na vida dos cidadãos, se torna oca em conteúdo, obsoleta, cujo único propósito visa alimentar os egos de quem a exerce.
Os princípios éticos deverão ter aqui o seu expoente máximo, a par com uma coerência entre discurso mediático e execução prática!

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