SIM
É em Buarcos que encontramos a onda direita (que se desenvolve da direita, do ponto de vista de quem a surfa) mais comprida da Europa. E é ao Cabedelo que muitos rumam para surfar umas das melhores ondas do país.
As características únicas das ondas da Figueira não se esgotam, sendo, certamente, impossível falar de surf em Portugal sem evocar o nosso concelho, reflectindo um crescente investimento neste domínio, mas, antes de tudo a paixão e dedicação de muitos figueirenses, que permitiram, para além das competições de relevo, a criação de escolas, festivais, documentários, que envolvem a Figueira numa atmosfera de celebração cultural do surf realmente cativante.
O turismo tem-se modificado intensamente nos últimos anos, aqueles que eram antes considerados nichos, são, cada vez mais, eixos estratégicos num mercado cada vez mais vocacionado para a sustentabilidade, para as experiências, para a vivências dos territórios.
É claro que o surf é uma importante dimensão das políticas de promoção turística da Figueira, pelos agentes locais, regionais e nacionais, mas não só. O surf na Figueira deve ser alvo de crescente atenção, no reforço da sua posição ao nível competitivo, a nível cultural, no apoio às escolas e outros equipamentos ligados ao surf, não tomando esta promoção das mãos de todos que foram e têm sido pioneiros na sua defesa, mas reconhecendo estes protagonistas, impulsionando e apoiando as suas iniciativas.
Afirmar que a Figueira enquanto capital da economia azul é, também, reconhecer o carácter absolutamente diferenciador, valioso e único das suas ondas e quão especial é a envolvente cultural de surf no nosso concelho.