Mira investe 11 ME em habitação para arrendamento a custo acessível

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A Câmara Municipal de Mira vai construir 36 fogos para arrendamento a custo acessível no concelho, num investimento de cerca de 11 milhões de euros (ME), anunciou hoje a autarquia.

A medida surge no âmbito de um protocolo de colaboração para habitação a custos acessíveis, estabelecido entre o município, a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

O vice-presidente da Câmara Municipal de Mira, Artur Fresco, referiu que se trata de um “momento histórico” para o município, já que são investimentos destes que revestem o concelho de “atratividade e promovem o desenvolvimento” no território.

O protocolo celebrado com o IHRU vai permitir a construção de 22 lotes, na Urbanização da Videira Norte, na freguesia da Praia de Mira.

“Desbloqueámos um problema já com vários anos, na Urbanização da Videira Norte. Ultrapassadas as dificuldades relacionadas com o processo vai ser possível entregar os primeiros lotes a preços acessíveis para construção de moradias unifamiliares a famílias sediadas no nosso concelho”, sublinhou.

Desses 22 lotes, 20 destinam-se a moradias unifamiliares e dois serão para edifícios plurifamiliares com oito fogos cada edifício, ou seja, 16 fogos.

A ideia é, depois da empreitada concluída, colocar os 36 fogos à disposição das famílias para arrendamento a custo acessível.

“O parque habitacional em Portugal está velho e desajustado face às necessidades das famílias portuguesas. Em Mira, também estamos a trabalhar para fazermos parte da solução desta realidade. Cremos que ao melhorar o acesso à habitação, no maior investimento alguma vez feito no nosso concelho, será possível promover o desenvolvimento da nossa sociedade”, acrescentou o autarca.

A Câmara Municipal deu ainda nota de que com esta obra irá criar instrumentos de resposta para o “desenvolvimento socioeconómico do território”, tornando o concelho “mais atraente para investimentos empresariais”, permitindo a “fixação de famílias”.

“São estas políticas, aliadas a um serviço de Ação Social virado para a população, que permitem distinguir Mira, tal como aconteceu no passado mês de dezembro, como Município Familiarmente Responsável pelo OAFR (Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis)”, concluiu a autarquia.

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