Hospitais de Coimbra preveem investir 137 milhões de euros entre 2023-2025

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O Plano de Atividades e Orçamento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) para 2023-2025 prevê investimentos de 137 milhões de euros, dos quais 91,5 milhões de euros destinam-se a projetos estruturantes.

“Trata-se de um plano plurianual de investimentos que contempla os nossos projetos estruturantes, onde está a nova maternidade com um valor estimado de cerca de 45 milhões de euros”, disse hoje o presidente do conselho de administração à agência Lusa.

Segundo Carlos Santos, o projeto de arquitetura e especialidades será entregue em setembro, seguindo-se a elaboração do caderno de encargos e o lançamento do concurso.

“A construção, correndo tudo bem, prevê-se que possa estar adjudicada no início de 2024 e, portanto, com 18 meses de prazo de execução no primeiro semestre de 2025 estará seguramente concluída”, salientou.

Prometida há vários anos, a nova maternidade, que será edificada no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra para substituir as atuais Bissaya Barreto e Daniel de Matos, é considerada o projeto “mais estruturante e impactante” do CHUC nos próximos dois anos.

Carlos Santos frisou que a carência sentida relativamente à obstetrícia e neonatologia, “que está há demasiados anos instalada em condições precárias e sem forma de se reabilitar”, vai alterar-se por completo e Coimbra vai ficar com uma maternidade “com segurança para a grávida, para os recém-nascidos e para os profissionais de saúde”.

​​​​​​​Outro dos projetos estruturantes previstos no plano passa pela construção de um novo edifício multifuncional para logística no campus do Hospital Geral (Covões), com uma nova cozinha, armazém e esterilização, cujo investimento previsto atinge os 14 milhões de euros.

Ainda no perímetro do Hospital dos Covões, na margem esquerda do concelho de Coimbra, está prevista a construção de um centro de ambulatório polivalente de raiz, ligado ao edifício principal, destinado a atividade ambulatória, consultas externas e hospital de dia, orçado em 10 milhões de euros.

A ampliação e remodelação do serviço de urgência dos HUC, que está em obra, num investimento de 9,5 milhões de euros, integram também o pacote dos projetos estruturantes elencados por Carlos Santos.

​​​​​​​O plano de atividades do CHUC inclui igualmente a reabilitação de dois pavilhões da psiquiatria forense no Hospital Sobral Cid, no montante de sete milhões de euros, naquele que é o único projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O documento reserva ainda 6,1 milhões de euros para a remodelação da unidade de cuidados intensivos.

“Destes 137 milhões estão previstos 91,5 milhões de euros para estes projetos estruturantes. O restante investimento tem a ver com substituição de equipamentos, novas ressonâncias magnéticas, requalificação do edifício de anatomia patológica, ampliação e remodelação do edifício de oftalmologia”, adiantou Carlos Santos.

O objetivo do presidente do conselho de administração é ter todos os projetos concluídos em 2025, embora admita que, nalguns casos, sobretudo nos edifícios a construir de raiz, os prazos possam prolongar-se e entrar por 2026.

O CHUC foi dos primeiros hospitais a ter o Plano de Atividades e Orçamento aprovado pelos ministérios da Saúde e das Finanças, o que vai permitir também uma “maior autonomia na contratação dos recursos humanos e técnicos”.

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