Coro Sinfónico Inês de Castro : Aqui, quando a música nasce é (mesmo) para todos

 

Manuela sempre teve o sonho de voltar a cantar num coro. Mas a perda de visão foi-se acentuando e, com
ela, as dúvidas e a insegurança.

“Questionava: como é que eu vejo o maestro? Como é que eu leio a partitura? Como é que eu consigo entrar no tempo certo?”. Têm sido dias desafiantes desde que entrou para o Coro Sinfónico Inês de Castro. Fê-lo juntamente com Carla Rodrigues, em outubro de 2021, através de uma parceria com a delegação de Coimbra da ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de
Portugal. “Não recorremos à partitura, porque não conseguimos ver. Por isso, recorremos a áudios que vamos buscar à internet. E depois, devemos estar atentas e saber ouvir”, conta Manuela Durão.

A coralista, de 53 anos, pode não ver o maestro, mas sente-lhe os movimentos e ouve a respiração da pessoa que está ao lado, e do coro. “Entro exatamente no tempo certo e termino exatamente no tempo certo”, diz, sem esconder o orgulho.

Ler notícia completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado.

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.