PR defende que Igreja deve afastar “quem deve ser afastado”

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O Presidente da República defendeu no passado sábado que devem ser tomadas medidas cautelares nos casos de abusos sexuais na Igreja Católica e que isso inclui “afastar do exercício de funções ou de responsabilidades pastorais quem deve ser afastado”.
“Entendo que é uma questão tão óbvia, tão óbvia, tão óbvia de prevenção e tomada de medidas cautelares para acautelar possíveis novas vítimas e acautelar os próprios eventualmente envolvidos, que penso que uma reflexão atenta levará a que se faça aquilo que num primeiro momento, a meu ver incompreensivelmente, não se fez”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em Gondomar, à margem do Congresso Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses.
“Há coisas que têm de ser feitas e quando mais depressa melhor”, defendeu o presidente.
“Foi dito pela Conferência Episcopal que a reflexão continua. Ao continuar, a reflexão deve significar o abrir caminho ao que foi feito e podia ser feito de outra forma”, referiu.
Para o Presidente da República, a primeira medida imediata é “não se demorar mais tempo em tudo o que não se pode perder tempo”.
“Segundo, assumir a responsabilidade plena. Terceiro tomar medidas preventivas, o que significa afastar do exercício de funções ou de responsabilidades pastorais quem deve ser afastado por essas medidas preventivas e mostrar a vontade de reparar as vítimas”, acrescentou.

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