Opinião: Na defesa do distrito e do interior

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Como deputado eleito pelo Círculo de Coimbra sinto uma enorme responsabilidade em defesa do nosso Distrito, mas, sobretudo, dos concelhos do interior, que têm dificuldades em serem ouvidos pelo Poder Central.
Não, que os seus autarcas não lutem para terem essa voz. Eles fazem as suas reivindicações e muitas vezes exprimem as suas angústias de aflição e que não são mais do que os problemas das suas gentes.
Acredito que posso ser um deputado amigo desses autarcas em Lisboa, na tentativa de ajudarmos a encontrar soluções para os problemas complexos deste interior do País. Sei que não os resolveremos todos, mas haveremos de resolver alguns.
A começar no meu concelho, Oliveira do Hospital, onde existem dois problemas que já deveriam estar resolvidos e tenho esperança que terão concretização nesta legislatura: falo-vos do IC6 e a Saúde.
O IC6 é uma luta que está sempre presente em mim e que nunca a deixarei cair enquanto tiver forças ou enquanto não estiver feito.
Por outro lado, os problemas na área da Saúde em Oliveira do Hospital e a falta de um Serviço de Atendimento Permanente 24 horas, são outra reivindicação que considero absolutamente prioritária.
Por exemplo, para o concelho de Tábua, é importante a criação de uma Zona Industrial de Nova Geração, com ligação à variante de Tábua.
Arganil tem um problema que precisa de resolução rápida, e que tem ver com uma Unidade de Cuidados Continuados que está montada pela Santa Casa da Misericórdia, pronta a receber utentes, mas que precisa de um protocolo com o Ministério da Saúde.
O acesso da Pampilhosa da Serra ao IC8, uma luta que o ex-Presidente da Câmara, José Brito, sempre teve e que o povo deste concelho precisa para o seu desenvolvimento, é um dossiê muito importante. Acredito que estará breve o arranque da obra.
Por outro lado, a Variante à EN/ER 342 entre Lousã / Góis / Arganil, inscrita no Plano Rodoviário Nacional 2000, é fundamental para estes concelhos para a mobilidade em segurança das suas populações e obviamente o seu desenvolvimento económico.
Outro exemplo, de Lousã e Vila Nova de Poiares, como é a ligação destes concelhos por uma Variante ao IP3.
Dou estes exemplos de uma região que ainda precisa de muito investimentos, para que se possa combater os problemas da demografia e para que haja coesão territorial em Portugal.
A valorização do interior é um imperativo nacional. Muito foi feito, mas muito falta ainda fazer.

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