Judoca Catarina Costa alcança medalha de prata no Grand Slam de Tashkent

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A judoca portuguesa Catarina Costa alcançou hoje a medalha de prata no Grand Slam de Tashkent, onde deixou escapar no último segundo do combate com a sérvia Andrea Stojadinov uma vantagem de ‘waza-ari’.

Catarina Costa, 11.ª do ranking de -48 kg e que partia como primeira favorita na categoria mais leve feminina, nunca tinha perdido, em três combates disputados, com esta adversária sérvia, 28.ª do mundo.

Na final no Grand Slam de Tashkent, a judoca de Coimbra esteve quase sempre por cima do combate, mas uma distração no último segundo dos quatro minutos de combate permitiu a Stojadinov empatar e forçar o ‘golden score’, período em que viria a vencer.

A judoca, que tinha pontuado para ‘waza-ari’ a meio do combate, chegou ao prolongamento tapada em castigos – um terceiro dita a eliminação -, depois de ter gerido a vantagem que tinha, o que a fez acumular ‘shidos’.

Catarina Costa colocou-se em risco, numa fase em que também Stojadinov estava tapada, mas seria a portuguesa a ver um terceiro castigo durante o prolongamento, o que ditou a sua eliminação a cerca de 1.30 minutos do ‘golden score’ (5.30 no total).

Antes, a portuguesa, isenta na primeira ronda, tinha feito um percurso sem mácula, com vitórias frente à espanhola Gemma Gomez Antona (54.ª), a turca Tugce Beder (35.ª) e, já nas meias-finais, a chinesa Wenna Zhuang, Chn (119.ª).

A medalha de prata de hoje permite a Catarina Costa juntar mais 350 pontos – a corrida à qualificação ainda conta a 50% -, no ranking de apuramento olímpico, o que lhe dará uma subida na sua categoria e quando ocupa a 15.ª posição (nona direta, excluindo judocas do país anfitrião e da mesma nacionalidade).

Na capital do Uzbequistão, em mais uma competição do circuito mundial, Portugal compete com seis judocas, três dos quais em ação hoje, no sábado Bárbara Timo (-63 kg) e João Fernando (-81 kg), e no domingo Patrícia Sampaio (-78 kg).

Depois de Catarina Costa ter lutado pelas medalhas, também Maria Siderot, a competir em -52 kg, esteve na discussão, mas pelo bronze, com a judoca do Sporting a sair castigada logo aos 15 segundos com um ‘hansoku-make’ (infração muito grave).

O árbitro pediu recurso ao videoárbitro após um ataque de Siderot, considerando que a portuguesa – ao tentar projetar Pupp, que era a primeira cabeça de série e terceira do mundo -, se colocou em risco.

Maria Siderot tentou fazer a projeção e a primeira parte do seu corpo a tocar no tatami foi a cabeça, situação penalizada como grave no judo, por poder colocar em risco a própria integridade física.

A judoca (68.ª) acabou assim por terminar na quinta posição, num Grand Slam em que efetuou cinco combates, com vitórias diante da turquemena Sayara Rozyyeva (185.ª), da uzbeque Sita Kadamboeva (25.ª) e da mexicana Paulina Martinez (41.ª) e derrotas com a chinesa Yingwei Lu (127.ª) e a húngara Rekka Pupp (3.ª).

Na mesma categoria, Joana Diogo, mais habituada ao circuito mundial e que se apresentou em Tashkent como oitava favorita (28.ª do ranking de -52 kg), venceu um combate, com a italiana Martina Castagnola (38.ª) e perdeu dois, com a húngara Reka Pupp (3.ª) e com a espanhola Ana Perez Box (13.ª), terminando em sétimo.

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