215 fogos habitacionais com rendas acessíveis é o número apresentado pelo Município da Figueira da Foz no âmbito do acordo assinado na passada quarta-feira entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Na sessão de Câmara de ontem, a vereadora Olga Brás, responsável pelo pelouro da habitação, destacou que o concelho vai ter acesso a um investimento de 28,5 milhões de euros (ME), entre fogos novos e reabilitados. Segundo a autarca, nesse montante está inscrita uma verba de 9,5 milhões de euros para a aquisição de dois prédios devolutos que pertencem ao Ministério da Defesa Nacional, com 24 apartamentos no total.
Aquela verba sai do pacote global de 250 milhões contratualizado entre a CIM Região de Coimbra e o IHRU para a criação do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis. A vereadora Olga Brás salientou que o município “está a trabalhar bastante” neste processo, já que as obras têm de estar concluídas até dezembro de 2025.
Do lado da oposição, a vereadora socialista Diana Rodrigues exortou o executivo liderado por Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, a recuperar “o tempo perdido” na aprovação dos regulamentos que permitem o acesso à habitação a custos acessíveis.