O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, manifestou, ontem, “profundíssima preocupação” em relação ao Casino Figueira. O autarca abordou o assunto na reunião de vereação, sem avançar detalhes, mas acabaria por esclarecer o seu estado de alma aos vereadores, primeiro, e aos jornalistas, depois, no final da sessão.
Em causa está um telefonema do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, esta semana, no qual deu conta ao autarca de que o Casino Figueira e o Turismo de Portugal ainda não chagaram a acordo sobre o prazo do início da nova concessão, à qual a empresa figueirense foi o único concorrente.
“É complicado, porque, não havendo acordo, tem de haver um quadro legal para o casino funcionar”, frisou Santana Lopes. Neste momento, acrescentou o autarca, está-se “no limbo”.
Já em dezembro do ano passado o presidente da autarquia figueirense alertou para esta situação. Na altura, levou a efeito diversas diligências, incluindo junto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que agora deverá repetir, e vai, ainda, falar com as duas partes.