DB/Foto de Jot’Alves

A Câmara da Figueira da Foz, além do prolongamento do Parque das Abadias, para Norte, e dar continuidade ao processo do futuro Parque Urbano, tem outros projetos de valorização ambiental em estudo. A plantação de uma árvore por cada habitante do concelho é um deles.
“Temos um projeto colaborativo, designado “Um figueirense, uma árvore”, que perspetiva plantar no concelho da Figueira da Foz, até ao final do mandato, cerca de 59 mil árvores”, avançou o vereador com o Pelouro dos Espaços Verdes, Manuel Domingues, ao DIÁRIO AS BEIRAS. Para atingir este objetivo, a autarquia envolverá diversos parceiros, incluindo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
As árvores serão plantadas em zonas rurais, urbanas e florestais, por indicação das juntas de freguesia. “Gostaríamos de chegar ao fim do mandato com uma árvore plantada por cada figueirense”, frisou o autarca. As espécies, garantiu, serão autóctones.
Por outro lado, o município vai criar um jardim polinizador numa encosta do Parque das Abadias, junto ao supermercado Aldi. Manterá, contudo, as duas áreas recentemente criadas para o mesmo efeito. O novo espaço destinado a abelhas e outros insetos terá vegetação com flores adequada, adiantou o vereador Manuel Domingues.
O parque polinizador terá a colaboração do Parque Verde. De resto, este movimento cívico figueirense prepara-se para apresentar um novo conceito para o Parque das Abadias, com a plantação de árvores na zona Nascente, proposta com a qual a câmara municipal concorda.

Jardim para netos e avós

Manuel Domingues defendeu que devem ser criadas “miniflorestas” urbanas. “Quantas mais árvores tivermos, menos teremos de recorrer ao uso da água [para regar relva e outro tipo de vegetação na zona urbana]”, defendeu.
O autarca adiantou ainda que também será criado o Jardim dos Avós, na Quinta Borloteira, em Tavarede, na zona requalificada pelo Rotary Clube da Figueira da Foz, cujo projeto está a ser elaborado. O espaço, que tem um parque infantil e um lago, é um corredor verde que liga a cidade à Serra da Boa Viagem.
“Queremos que aquela área seja mais frequentada para passeios de avós e netos”, revelou Manuel Domingues. A intervenção da autarquia naquele espaço será articulada com o referido clube de serviço, afiançou o edil.
Quanto ao futuro Parque Urbano, há muito projetado para a Várzea de Tavarede, o autarca advogou que “terá de ser algo diferente”. Isto é, “não será só zona verde, terá de ter outros equipamentos, para ser usufruído”, adiantou. Contudo, ressalvou, o formato a definir aguarda pelo projeto final.