Condeixa-a-Nova: Igreja de Ega beneficiou de restauro parcial

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Com uma expressiva comunidade de fiéis, a paróquia da Ega, no concelho de Condeixa-a-Nova, apresentou ontem oficialmente as obras de restauro realizadas, ao longo do último ano, na igreja matriz.
Embora ainda haja muito para fazer – como é o isolamento e pintura das paredes exteriores e os arranjos do adro e do um muro lateral – já foi possível, entretanto, fazer o restauro da cúpula, retábulo, chão de pedra, azulejos e mesa de altar da capela (lateral) do Santíssimo Sacramento, e restauro do portal manuelino da entrada principal da igreja.
A inauguração dos trabalhos teve lugar ontem, depois da homilia quaresmal, com a presença do padre da respetiva paróquia, Luís Costa (antigo presidente da Cáritas de Coimbra), do presidente do Município de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, e de um reconhecido morador da freguesia, José Rebelo Bicho, responsável pela candidatura da obra ao Orçamento Participativo Municipal, que foi vencedor em 2014, contemplado com 50 mil euros de financiamento camarário. O facto das obras só se terem realizado em 2022, com conclusão em 2023, ficou a dever-se – de acordo com Nuno Moita – ao facto de se tratar de um monumento classificado, o que exigiu autorização de diversas entidades para que os trabalhos pudessem avançar.
O projeto adotou o lema de “Igreja Matriz de Ega, onde a história é perene!” e a intervenção pretendeu “resolver alguns problemas de conservação, na sua maioria relacionados com a presença de humidade e com intervenções anteriores inadequadas”, o que ainda não está completamente resolvido, confessou Luís Costa na cerimónia. Em resposta o presidente da autarquia disse que, embora “a disponibilidade atual para obras não seja a mesma de há alguns anos, podem contar connosco”, concluiu.

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