Coimbra: Crise climática vai extremar situações de secas e de cheias

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DB/Foto de Pedro Ramos

Portugal, como o resto do mundo, deve adaptar-se à nova realidade em que as alterações climáticas são a ordem do dia. “A crise climática vai extremar situações de secas muito intensas e prolongadas e cheias muito intensas e prolongadas”, lembrou Alfeu Sá Marques, presidente do conselho de administração da Águas de Coimbra.
Ontem, Dia Mundial da Água, a empresa municipal realizou a conferência “Secas e Cheias: Uma Inevitabilidade no Contexto das Alterações Climáticas?” para debater o setor e apontar caminhos que promovam a qualidade e gestão dos recursos hídricos.
Na sessão de abertura, o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra disse que as alterações climáticas representam riscos “cada vez mais graves para os ecossistemas, para a biodiversidade, para a saúde humana e para a economia das sociedades em todo o mundo”. “E na Europa, assim como em Portugal, não somos exceção. É um problema global que exige medidas globais, estruturais e não estruturais, convergência de esforços, políticas concertadas, capacidade de planeamento e sentido de responsabilidade”, advertiu.
Apesar de considerar que estão a ser dados passos importantes no bom caminho, Francisco Veiga defendeu que há ainda muito trabalho que precisa de ser feito, que requer acima de tudo, “políticas responsáveis e amigas do ambiente”.
“A sustentabilidade e o combate às alterações climáticas estão no topo das nossas preocupações, sendo uma prioridade da nossa agenda política”, adiantou.
Afinal – garantiu – “o município não só quer, como tem o dever de estar na vanguarda da luta contra as alterações climáticas e na preservação do meio ambiente e da biodiversidade”.

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