Coimbra: Cinco tesouros da UNESCO em livro

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DB/Foto de Pedro Ramos

É em edição de luxo que o livro “Cinco Joias de Coimbra: Património Mundial da Humanidade” chega agora às mãos dos leitores, num lançamento que teve lugar, ontem à tarde, na icónica Capela de São Miguel, ao lado da Torre da Universidade de Coimbra (UC).
Cinco autores escrevem sobre outros tantos monumentos da cidade, escolhidos pelo coordenador da obra, o diretor da Biblioteca Geral da UC, João Gouveia Monteiro.
O livro resultou de uma parceria com a Associação RUAS (Recriar a Universidade, Alta e Sofia), afirmando-se como o arranque das comemorações de uma década de classificação deste conjunto de monumentos como Património da UNESCO (em 2013), numa edição da Imprensa da Universidade de Coimbra.
O livro pode ser lido como se de uma visita guiada se tratasse, em que especialistas de diversas áreas explicam os respetivos lugares históricos.
Vista guiada pelos estes cinco lugares da história
A Biblioteca Joanina é revisitada pela escrita de Fernando Taveira da Fonseca e António Filipe Pimentel; a Capela de São Miguel ficou a cargo de Gabriel Pereira; o Órgão da Capela a cargo de Paulo Bernardino; o Jardim Botânico a cargo de Ana Cristina Tavares; e o Museu Nacional Machado de Castro a cargo de Maria de Lurdes Craveiro.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS João Gouveia Monteiro adiantou que “é um livro bilingue, com um bom equilíbrio de informação e estilo didático, que pode ser comprado por um turista que tenha pouca informação sobre estes locais, mas também por alguém que procure conhecimento que seja novidade”.
O também coordenador da obra adiantou que, “sobre a Biblioteca Joanina, o professor Taveira da Fonseca prova que foi a Universidade de Coimbra, e não o rei, que pagou a construção. ao longo de 11 anos. A universidade afetou 1/3 do seu orçamento para este fim, está comprovado, mas isto não se sabia até hoje”.

“Espaço de diálogo”

A cerimónia abriu com uma receção de boas-vindas do capelão da universidade, Paulo Simões, que descreveu a Capela de São Miguel como “um espaço de diálogo”. Por seu lado, o presidente da associação RUAS e vice-presidente do Município de Coimbra, Francisco Veiga, referiu-se a “um património excecional, que tivemos a sorte de herdar e temos obrigação de preservar”.
Coube a Maria Antónia Athayde Amaral, membro do Conselho Geral da UC e da Direção Geral do Património Cultural descrever o conteúdo da obra, que está profusamente ilustrada.
A encerrar a sessão, o organista titular da Universidade de Coimbra, Paulo Bernardino, interpretou peças de música ibérica dos finais do Renascimento e do período barroco.

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