São 33 os imóveis devolutos identificados pelos serviços camarários de Arganil dentro do perímetro da ARU (Área de Reabilitação Urbana). “Devem ser mobilizados para a área da habitação”, afirmou o presidente da câmara, Luís Paulo Costa, na mais recente reunião do executivo, referindo-se ao programa Habitação de Custos Controlados, que é direcionada para a classe média e média baixa.
“Estamos a trabalhar em três frentes” no setor da habitação, nomeadamente a nível da “Habitação a Custos Controlados”, “Bolsa de Alojamento Urgente e Temporário” e “Estratégia Local de Habitação”.
O presidente da Câmara de Arganil respondeu, assim, ao vereador socialista Paulo Teles Marques, quando este criticou “o preço elevado do mercado de arrendamento em Arganil” e questionou “quais são os edifícios sem utilização, devolutos, que o município tem na sua posse e de que forma poderemos aproveitar esta oportunidade de colocá-los ao serviço de quem necessita, das pessoas que não têm habitação disponível?”.
Luís Paulo Costa acrescentou que – com o apoio da CIM-RC e de uma equipa universitária contratada para o efeito – “iremos perceber qual o custo das intervenções e qual o custo de transação do imóvel”, revelando que irão ver se “os proprietários estarão ou não interessados na venda desses imóveis”. Adiantou também que “num circuito de 300/400 metros da autarquia, conseguimos identificar um conjunto de imóveis que deveriam ser intervencionados neste âmbito”.
Para além disso, há as antigas casas dos magistrados e um terreno do município “com capacidade edificativa para habitação multifamiliar” que poderá albergar cerca de 30 apartamentos.