O Fundo Ambiental, do Ministério do Ambiente, disponibilizou um milhão de euros para a construção da futura ponte sobre o Rio Mondego, entre as freguesias de Vila Verde e Alqueidão, no concelho da Figueira da Foz. Este projeto transita do anterior mandato autárquico, durante o qual foi feita a primeira candidatura, que seria recusada.
A empreitada será lançada ao abrigo da ecopista europeia Eurovelo e custará mais de cinco milhões de euros. A autarquia, avançou Santana Lopes, candidatará a fundos europeus os mais de quatro milhões de euros necessários para a construção da ponte.
“Esta é uma boa notícia. Mas vêm outras [do Fundo Ambiental] que também são boas para a Figueira, uma de 400 mil euros, para combater a praga de jacintos-de-água [na Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra]; e outra de 600 mil euros, para transposição de areia para [a Praia da Cova]”, reagiu Santana Lopes, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz acrescentou que o apoio do Fundo Ambiental para a construção da futura ponte entre as duas margens do estuário do Mondego “dá um empurrão significativo para o avanço da obra”.
“Grande satisfação”, diz Santana Lopes
Depois da “fase de bloqueio, pela Administração Central, de certa forma ultrapassada, o ministro do Ambiente [Duarte Cordeiro] foi decisivo para esta obra ir por diante. Foi de extrema abertura. Para além da abertura, passou das palavras aos atos”, frisou Santana Lopes.
A ponte terá uma única faixa de rodagem para viaturas. O tráfego será regulado por um sistema de semáforos. A travessia dará, pois, prioridade a ciclistas e peões, que terão “via verde” para circular.
O autarca realçou ainda que a notícia do apoio do Ministério de Ambiente à construção da ponte “causa grande satisfação”. E acrescentou. “Será mais uma obra que vai por diante, apesar de este ser um mandato de obras imateriais, nomeadamente na ciência, na investigação [no Campus da Universidade de Coimbra e outros projetos do executivo camarário figueirense]”.