Sport Conimbricense: Bailar ao som do 113º aniversário ajuda futebol para cegos

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O Sport Club Conimbricense, clube da Baixa de Coimbra, comemora, esta sexta- -feira, o 113.º aniversário com um baile à moda antiga no Pavilhão da Palmeira.
Encontro está marcado para as 21H00 e a entrada tem o custo de cinco euros, com oferta de uma bebida. Quem participar estará também a ajudar uma das modalidades desportivas promovidas pelo Sport – o futebol para cegos.
“Como está muito frio, nada melhor para aquecer do que um baile à moda antiga”, gracejou Carlos Ferreira.
O presidente do Sport explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS que este baile, marcado para o dia de aniversário, é apenas uma das atividades previstas para as comemorações. “Mais lá para a frente, quando estiver melhor tempo, faremos um jantar de aniversário e há ainda mais ideias em formato embrionário que estão a ser preparadas”, acrescentou.
Parte da entrada “reverte para o futebol para cegos”. “Queremos que haja mais equipas no país para podermos avançar na modalidade. Em Espanha, aqui ao lado, há um campeonato com duas divisões. No Brasil com quatro ou cinco… e aqui nada”, refere o responsável.
Um dos objetivos da equipa de futebol para cegos do Sport Conimbricense é participar, este ano, no Campeonato Europeu, mas, para isso, vai precisar de mais do que parte das receitas de um baile.
“Há uma coisa que eu sei, é que o Sport não se pode endividar para fazer seja para o que for”, garante Carlos Ferreira, sublinhando: “Se conseguirmos custear (a ida da equipa conimbricense ao Europeu) iremos, se não fica mais difícil. Ainda assim, penso que as instituições deviam olhar para isto com outros olhos”.
O dirigente aproveita, entretanto, para deixar um apelo “à Federação Portuguesa de Futebol, mas também à Câmara de Coimbra e à União das Freguesias de Coimbra, que têm apoiado, mas é preciso mais para levar Coimbra além fronteiras”.

Baixa de Coimbra diz presente

O antigo defesa direito do FC Porto, João Pinto, ficou conhecido, entre outros adágios, por afirmar que “prognósticos só no fim do jogo”.
Sem se querer adiantar, Carlos Ferreira admite que todas as pessoas com quem tem falado sobre o assunto Campeonato Europeu de Futebol para Cegos mostram-se interessadas e sensibilizadas para a causa.
“Penso que, tendo em conta o fim a que se destina, todos se motivam para ajudar e estarão sempre mais de 200 pessoas”, admite o empresário e presidente do Sport Club Conimbricense nas últimas duas décadas.

 

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